Perito Criminal Federal: edital e prova

Você sabe o que é cobrado em uma prova de concurso público para o cargo de Perito Criminal Federal? Primeiramente, mostraremos os tópicos do edital. Então, como eles foram cobrados nas duas últimas provas.

Contexto da análise

Neste post aqui escrevi sobre os melhores cargos públicos, mas destaquei os principais da área de Tecnologia da Informação (TI). Um dos melhores é o Perito Criminal Federal, área 3 (TI). As duas últimas provas de concursos públicos, realizadas em 2013 e 2018, foram organizadas pela banca CESPE. Não é possível saber quando será o próximo concurso público para esse cargo, mas dá para aprender bastante com as provas que já aconteceram. Aliás, quem costuma passar nesses cargos mais concorridos, começa a estudar desde já até a próxima prova, ou seja, estuda por anos. Isso é algo corriqueiro, por isso os concurseiros falam em “fila” de concursos públicos. O tempo que a pessoa estuda e tenta é o tempo que ela está na fila. Apesar da expressão “fila”, não existe fila, mas sim quem consegue se preparar melhor e obter as melhores pontuações na prova.

Em outro post, escrevi que estamos organizando uma grade mestre da área de TI, de forma a cobrir sequencialmente suas principais disciplinas da forma mais harmônica possível. Nosso ponto de partida foi a grade do curso de graduação da UEM, que relatei aqui. Agora, daremos o próximo passo, que é analisar e consolidar os editais dos principais cargos públicos de TI. Começaremos, então, pelo edital cobrado para Perito Criminal Federal.

Cargo de Perito Criminal Federal

Cada um tem um motivo para prestar um concurso público, especialmente um para Perito Criminal Federal. O meu interesse atual é estudar e analisar cada ponto do edital e como ele foi cobrado nas duas últimas provas, pois elas são referências de alto grau de dificuldade em concursos públicos. Não entrarei em aspectos como o que faz um Perito Criminal Federal, quais são as etapas do processo de seleção e quais as motivações para conseguir uma vaga, pois existe farto material disponível na Internet sobre esses temas.

Principais tópicos cobrados em 2018

Vou começar pelos tópicos mais abrangentes, depois exibirei os detalhes de cada um.

  1. Fundamentos de Computação
  2. Banco de dados
  3. Linguagens de Programação e Estrutura de Dados
  4. Redes de Computadores
  5. Armazenamento de Dados
  6. Análise de Software Malicioso
  7. Segurança da Informação
  8. Criptografia

Fonte: Edital publicado no site da banca CESPE, organizadora do processo de seleção.

Como é a prova de Perito Criminal Federal

A prova objetiva e dissertativa é o primeiro passo do processo seletivo. A objetivas é formada por 120 questões, das quais 70 são questões específicas, dos tópicos que citei acima, e 50 de conhecimentos gerais. Sobre conhecimentos gerais, dos quais saem 50 perguntas, os tópicos macro são:

  1. Português e Interpretação de Texto
  2. Raciocínio Lógico
  3. Informática
  4. Direito Constitucional
  5. Direito Administrativo
  6. Direito Penal
  7. Direito Processo Penal
  8. Legislação Específica

Para todas as disciplinas de Direito, a banca CESPE usa o termo “Noções” antes, ou seja, “Noções de Direito Constitucional” e assim por diante. Não se deixe enganar pelo termo, o conhecimento cobrado em prova é bem mais do que noções para a maioria das pessoas. Se você comparar o que é cobrado na prova com a ementa de uma disciplina equivalente no curso de bacharel em Direito, não existe uma diferença tão grande. Falarei mais sobre isso em outro post.

Além das 120 questões, existe também uma prova dissertativa sobre um tema, da área específica, revelado apenas na prova. Normalmente são feitas 3 perguntas para serem respondidas em uma redação de até 30 linhas. As questões, na verdade, são chamadas de assertivas, pois são afirmações que podem estar certas ou erradas.

No cartão-resposta, que é o papel em que você marca suas respostas, é possível marcar C de correto, E de errado ou deixar em branco. Uma questão errada anula uma certa, ou seja, se você acertou 5 de 10, mas marcou 5 erradas, você ficará com 0 pontos finais (líquidos). Agora, se você acertar 5 e deixar 5 em branco, você ficará com 5 pontos líquidos. Conclusão: além de adquirir conhecimento, é preciso usar bastante estratégia na hora da prova também.

Pontuação e regras do jogo

Assim, a nota máxima que uma pessoa pode fazer, na teoria, é de 120 pontos. Digo na teoria porque, na prática, sempre algumas questões são anuladas, o que faz a prova objetiva valer menos de 120 pontos. No concurso de 2013, de 120 assertivas, 13 foram anuladas. Foi um número bem alto, mas acho que a de 2018 não ficará muito atrás (resultado sairá dia 10/10/2018).

Na dissertativa, o máximo são 13 pontos. Assim, o máximo teórica é de 133 pontos, pensando em alguém gabaritando tudo.

A nota de corte, ou seja, que delimita aqueles que avançarão para a próxima fase, depende do número de vagas. Se o padrão de 2013 for mantido, a note de corte está na casa dos 80 pontos contando com a dissertativa. Ou seja, se você fez 80 nas duas (objetiva e dissertativa) juntas, grandes chances de você passar de fase. As primeiras pontuação normalmente giram na casa de quase 100 pontos, não chegando a 100. É uma prova bem difícil.

Eu estudei pouco para ela, mas com minha formação possuo certo domínio dos itens 1, 2 e 3 da grade específica de TI. Dou aula disso faz tempo, então essa parte ficou mais fácil. Mesmo assim, estudando um pouco por dia faltando 2 meses para prova, não consegui cobrir todo o edital de TI, que dirá os de conhecimentos gerais. Resultado: fui muito mal. É preciso estudar todos os itens do edital, por isso deve-se começar a estudar muito antes de sair o edital.

Fundamentos de Computação

Abrindo o primeiro tópico do Edital, Fundamentos de Computação, temos:

1.1 Organização e arquitetura de computadores
1.2 Componentes de um computador (hardware e software).
1.3 Sistemas de entrada, saída e armazenamento.
1.4 Princípios de sistemas operacionais.
1.5 Tecnologias de virtualização: emuladores, máquinas virtuais, paravirtualização, contêineres.
1.6 Sistemas de arquivos NTFS, FAT32, exFAT, HFS+, APFS, EXT4: características, metadados e organização física.
1.7 Técnicas de recuperação de arquivos apagados.

Reforço: estou simplesmente pegando os itens do edital, que são ruins de lerem da forma como estão lá, e organizando aqui de modo enumerado. Não estou abrindo o item conforme minhas convicções neste ponto, mas reproduzindo o termo cobrado pela banca no edital. Veja que aquele item inofensivo, Fundamentos de Programação, se tornou um monstro.

Análise do tópico

No primeiro item, Organização e Arquitetura de Computadores, é preciso dominar os 2 principais livros da área para não dar chance para o azar. Para vocês terem uma ideia, li o livro inteiro do Tanembaum sobre o assunto e mesmo assim não deu (rs). Eles cobram conhecimentos do livro do William Stallings, Arquitetura e Organização de Computadores. Os próximos 2 itens, 1.2 e 1.3, veem junto no pacote desses dois livros que citei, então felizmente nesses pontos não existe muita surpresa ou dificuldade. Em 2018, tivemos 4 questões sobre esse tema específico.

No item 1.4 o termo “Princípios” é aplicado da forma forma que “Noções” em Direito. Eles cobram detalhes do kernel de diferentes sistemas operacionais ou até o nome das camadas do iOS. Isso não é princípios né, convenhamos. Enfim, aqui pode considerar mais um livro do Tanembaum, só que agora o de Sistemas Operacionais Modernos (excelente livro por sinal). Na prova 2018, 2 questões sobre SOs.

Os itens seguintes, 1.5 e 1.6, também veem no pacote de sistemas operacionais. Para o 1.5, é preciso de estudo aplicado usando as principais ferramentas do mercado. Na prova, foram 4 questões sobre sistemas de arquivo (FAT32, NTFS, sistema de arquivos do Windows 95 e do Linux) e mais 2 sobre o item 1.5.

O item 1.7 representa um conhecimento mais específico do cargo de perito mesmo, mas seu ponto de partida é o item acima, sistema de arquivos, junto com o conhecimento de como os sistemas operacionais gerenciam os arquivos internamente. É preciso também conhecer ferramentas e principais técnicas usadas para esse propósito. A prova de 2018 cobrou apenas 1 questão sobre o tema (técnica File Recovery).

No total, 13 questões sobre Fundamentos da Programação.

Banco de Dados

2.1 Arquitetura, modelos lógicos e representação física.
2.2 Implementação de SGBDs relacionais.
2.3 Linguagem de consulta estruturada (SQL).
2.4 Transações: características e análise de logs.
2.5 Bancos de dados não relacionais (NoSQL): tipos e características.
2.6 Estratégias de distribuição: replicação, particionamento, tolerância a falhas, consistência eventual.

Que tal? Fácil? Pequeno? Pelo contrário, tópicos gigantescos. Só a linguagem SQL demanda de um curso inteiro só para ela. O item 2.5, que não tão usado como os bancos de dados relacionais, foi o assunto escolhido para a prova dissertativa de 2018. A linguagem SQL sempre cai na prova de perito, pelo menos 1 questão. Na prova de 2018, caíram 3 só de SQL, entre todas as de banco de dados.

Considero os tópicos 2.1 e 2.2 relativamente simples, pois não é preciso de um curso nem um livro inteiro para destrinchá-los. Usar uma boa teoria com um grande volume de práticas e questões é o suficiente. Em 2018, caíram 3 questões sobre isso.

Os itens 2.4, 2.5 e 2.6 são mais sensíveis, pois envolvem muita teoria e aplicação prática em diferentes ferramentas. Sobre o 2.4 caiu 1 questão, o segundo (NoSQL) caiu mais 1 e, no item 2.6, mais 2.

No total, 10 questões Banco de Dados. Fora a dissertativa que era sobre NoSQL.

Farei um post no futuro para comentar a resolução de cada questão.

Linguagens de Programação e Estrutura de Dados

3.1 Noções de linguagens procedurais: tipos de dados elementares e estruturados, funções e procedimentos.
3.2 Noções de linguagens de programação orientadas a objetos: objetos, classes, herança, polimorfismo, sobrecarga de métodos.
3.3 Estruturas de controle de fluxo de execução.
3.4 Montadores, compiladores, ligadores e interpretadores.
3.5 Estruturas de dados: listas, filas, pilhas, árvores e grafos.
3.6 Métodos de acesso, busca, inserção e ordenação em estruturas de dados.
3.7 Complexidade de algoritmos.
3.8 Autômatos determinísticos e não-determinísticos.
3.9 Expressões regulares.

Essa foi a parte que eu estava mais preparado e que fui melhor. Caíram 3 questões sobre laços de repetição que estavam de graça:

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No último domingo aconteceu um concurso público para preenchimento de 500 vagas em cargos da Polícia Federal. Um deles é o de Perito Criminal Federal, que possui diferentes áreas de atuação. Essas assertivas são da prova de perito para TI. Sabe o gabarito? . Confira o gabarito e as correções com comentários nas imagens seguintes. . Essas assertivas representam os fundamentos de programação quanto aos laços de repetição, independente de uma linguagem de programação. Você encontra esses conhecimentos em 2 de nossos cursos: . 👉 Desenvolvedor júnior level 1: fundamentos de programação. . 👉 Skill level 1: C#, Visual Studio e .NET. #concursopublico #TI #desenvolvimento #metodoMentalGuild #UniversidadeDaTecnologia

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No item 3.5, caíram 3 questões sobre Grafos. Para quem estudou um pouco a teoria, estava fácil, pois cobrava conceitos básicos.

Perito Criminal Federal

Além disso, caíram mais 4 sobre o item 3.7, Complexidade de Algoritmos.

Para fechar, mais 4 sobre Expressões Regulares.

Esses 8 questões, embora soubesse os assuntos (não acertei todas), achava improvável de caírem antes da prova, ainda mais nesse volume. Porém, depois da prova, fez bastante sentido. Eles cobraram NoSQL na dissertativa com um texto de motivação que afirmava que hoje mais de 80% dos dados são não estruturados. Assim, o papel de algoritmos e expressões regulares cresce nessa situações. Achei bem coerente o volume de questões sobre isso analisando sob esse ponto de vista.

No total, 14 questões sobre o item Linguagens de Programação e Estrutura de Dados.

Redes de Computadores

4.1 Topologias de redes de computadores.
4.2 Elementos de interconexão de redes de computadores: gateways, concentradores, repetidores, bridges, switches, roteadores.
4.3 Arquitetura e protocolos de redes de comunicação.
4.3.1 Arquitetura TCP/IP.
4.3.2 Arquitetura cliente-servidor.
4.3.3 Redes peer-to-peer (P2P).
4.3.4 Redes sem fio: padrões 802.11.
4.4 Computação em nuvem (cloud computing).

Esse conteúdo é muito abrangente, sendo bem complicado dominá-lo. Mesmo sabendo toda a teoria, a banca ainda pode pegar alguma novidade sobre os assuntos e cobrá-la na prova.

O livro do Tanembaum, Redes de Computadores, cobre praticamente todos os itens, exceto o último. No entanto, o livro do Kurose, Redes de Computadores e a internet, também já foi usado como justificativa de recursos da banca. Na prova de Perito Criminal Federal 2018, caíram 3 de Redes P2p e mais 4 sobre DNS.

O último item é simples, sempre cai, mas nunca de forma complexa. Em 2018, caíram 2:

Perito Criminal Federal

No total, 9 questões sobre Redes de Computadores e Computação em Nuvem.

Armazenamento de Dados

5.1 Tecnologias de armazenamento DAS, NAS e SAN.
5.2 Serviços de armazenamento, padrões de disco e de interfaces de conexão e transmissão.
5.3 RAID: tipos, características e aplicações.
5.4 Cópias de segurança (backups): meio de armazenamento, periodicidade e disponibilidade.

Aí está um assunto bem cobrado que não é difícil de ser coberto. Não uso esses conhecimentos no meu dia a dia, principalmente a parte teórica, mas não achei difícil pegar os principais conceitos.

Caíram 3 questões SAN e mais 3 questões sobre RAID.

Total de 6 questões neste tópico.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Perito Criminal Federal

Análise de Software Malicioso

6.1 Software malicioso: vírus, backdoors, keyloggers, worms, ransomware e outros.
6.2 Técnicas e ferramentas de descompilação de programas.
6.3 Debuggers.
6.4 Ofuscação de código.
6.5 Compactadores de código executável.
6.6 Análise comportamental/dinâmica.

Os últimos tópicos do edital trazem conhecimentos com muitas aplicações em cargos de perito. Imaginem um computador usado para o crime que é preparado para esconder ao máximo seus dados em possíveis perícias. Assim, temos de um lado uma evolução criminosa em crimes cibernéticos e do outro lado profissionais que investigam esses crimes. Portanto, um Perito Criminal Federal deve ter conhecimentos sobre esse tópico para que ele seja capaz de, se aprovado, receber treinamento e mais conhecimentos específicos sobre essa parte.

Essa é uma área de conhecimento que não existem muitos livros que são consolidados, no sentido de unânimes da literatura. A banca CESPE cobra, de forma frequente, novidades sobre essa área, de modo que muitas vezes mesmo um livro atual pode não conter o conteúdo que é cobrado.

Na prova de 2018, foram 6 questões sobre esse tema. 

As primeiras 3 foram sobre malware. As últimas 3, sobre software malicioso.

Não achei nenhuma fácil, mas esse é um tema que ainda não conheço muito, não estudei nada e ainda, uso pouco no dia a dia.

Segurança da Informação

7.1 Confidencialidade, integridade, disponibilidade.
7.2 Vulnerabilidades de software.
7.3 Segurança de redes de computadores.
7.3.1 Firewall, sistemas de detecção/prevenção de intrusão (IDS/IPS), NAT, VPN e proxies.
7.3.2 Monitoramento e análise de tráfego.
7.3.3 Segurança de redes sem fio.
7.4 Ataques a redes de computadores.
7.5 Engenharia social.
7.6 Esteganografia.

Se você já está meio tonto por ter lido até aqui, imagina para quem estuda e faz mapas mentais para cada conhecimento do edital. É contra essas pessoas que se concorrem em concursos públicos, por isso a necessidade de estudar com muita antecedência da saída de um edital.

As primeiras 3 que caíram foram sobre Certificado Digital. Em seguida, sobre vulnerabilidades em um software web. Por fim, mais 3 sobre segurança em redes sem fio.

No total, 9 questões sobre esse tema, também muito relacionado ao cargo de perito criminal federal.

Criptografia

8.1 Noções de criptografia.
8.2 Sistemas criptográficos simétricos e de chave pública.
8.3 Certificação digital.
8.4 Modos de operação de cifras.
8.5 Algoritmos RSA e AES.

Para fechar as 120 questões, as últimas 3 foram sobre criptografia:

Perito Criminal Federal

Resumo da Prova de Perito Criminal Federal de 2013

No futuro farei um post assim com maior ênfase para a prova de 2013, mas por ora, vou apenas apresentar um resumo abaixo:

  1. Fundamentos de Computação (7 questões)
  2. Sistemas Operacionais (5 questões de Windows 8, 3 de Linux e 2 de Android e iOS = 10 questões)
  3. Banco de dados (5 questões )
  4. Linguagens de Programação e Estrutura de Dados (12 questões)
  5. Engenharia de Software (2 questões de desenvolvimento de software seguro)
  6. Redes de Computadores e Computação em Nuvem (6 questões + 2 questões = 8 questões)
  7. Análise de Software Malicioso (5 questões)
  8. Segurança da Informação (9 questões)
  9. Criptografia (7 questões)
  10. Governança de TI (2 questões)
  11. Norma ISO/IEC 27001:2006 (3 questões)

Primeiramente, vale uma observação importante: simplifiquei o edital de 2013 só com os tópicos principais. Além disso, adicionei alguns conforme necessidade. Os dois últimos, por exemplo, são bem específicos.

Até o próximo

O que achou? Difícil ou muito difícil de conseguir passar em um concurso para o cargo de um Perito Criminal Federal?

Eu achei muito difícil. Errei na estratégia também, pois deixei várias em branco que não tinha certeza e, algumas que tinha, errei também.  Serviu como lição, nas específicas, que deveria ter me arriscado mais. Deixei mais de 10 questões em branco (ou seja, mais de 10% das 70), estratégia que só daria certo se eu tivesse certeza de ter acertado 80% ou mais das que marquei. Não foi o caso e, na maioria dos casos, nunca é. Sempre existirão questões muito difíceis (algo em torno de 10%), feitas para confundir mesmo quem estudou e que podem, eventualmente, serem alvo de recurso passíveis de anulação. Em 2013, 13 questões das 120 foram anuladas. Em 2018, 7 foram anuladas.

Daqui pra frente, só deixarei mais de 10% em branco se eu realmente tiver muito seguro quanto às 90% restantes. Se eu não estiver, irei me arriscar marcando todas.

Nos conhecimentos gerais, assunto para outro post, fui muito mal. O bom é que isso me motivou a entender cada ponto que errei na prova e, como resultado, estou fazendo esse post para ajudar mais pessoas a se preparem para provas desse nível.

Por fim, estamos consolidando as grades, cobradas no edital de Perito Criminal Federal 2013 e 2018, na nossa Grade Mestre de TI. Iremos incorporar também as grades cobradas para os cargos de Auditor Fiscal, TI, para então combiná-las com os cursos de graduação.

 

Sobre o Autor

Leandro Pinho Monteiro

Leandro Pinho é engenheiro de computação, graduado em Ciência da Computação na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e mestre em Engenharia da Computação na Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação (FEEC) da UNICAMP, ambas formações com foco em Computação Gráfica. Possui experiência no desenvolvimento de sistemas interativos 3D para pontos de venda, marketing e eventos. Atualmente trabalha como consultor de tecnologia e é o responsável pela coordenação dos cursos oferecidos na Universidade da Tecnologia.