Augmented Reality (AR) como negócio

Realidade Aumentada, ou em inglês, Augmented Reality (AR), é uma tecnologia visualmente impactante. Por isso, é difícil alguém ver um bom exemplo e não gostar. Mas será que ela é boa como negócio? Dá dinheiro? É rentável? É fácil de vender? Este post responderá estas e outras perguntas.

Assim que uma pessoa entende o que é a tecnologia e vislumbra seu uso em alguma situação, começa uma jornada. Dependendo do perfil da pessoa, ela pode ir para o lado mais técnico, de execução. Aprender como aquilo funciona, quem faz ou mesmo fazer o que foi idealizado. Ou, pode ir para o lado mais comercial, pensando nas vantagens que a funcionalidade despertará em cada negócio. Identificar onde estão as melhores oportunidades e ofertar o produto para diferentes pessoas e empresas. A parte comercial depende da produção, mas o contrário também é verdade. Seja qual for a escolha, cedo ou tarde, se o propósito for usar a tecnologia como negócio, surgirá a pergunta:

Como ganhar dinheiro com Realidade Aumentada?

O primeiro passo é, sem dúvida nenhuma, entender o que é Realidade Aumentada. Ao pesquisar, é importante usar o termo em inglês – Augmented Reality – para encontrar mais projetos e referências sobre a tecnologia. Muitos novos exemplos e usos surgem a cada mês, pois ela é uma tecnologia inovadora e está em plena ascensão. Mas as novidades não significam necessariamente inovação.

Em uma eventual pesquisa, possivelmente você encontrará exemplos simples, bobos, e exemplos realmente fantásticos. Isso porque enquanto alguns conhecem o que é a tecnologia e têm profunda experiência, outros estão descobrindo agora como usuários. Outros, ainda, começam agora como desenvolvedores de apps de AR. Do outro lado, os clientes também, ao verem exemplos, entendem melhor como querem usar Augmented Reality.

Aliás, esse é um primeiro bom motivo para pensar na Augmented Reality como negócio. Com a utilização da tecnologia em apps como Instagram, Snapchat e outros, ela se tornou acessível em um universo lúdico. Mesmo que muitas pessoas não a conheçam por esse nome, em um novo app de AR, saberão como usar intuitivamente. Isso representa uma grande vantagem em termos de usabilidade.

O que é preciso saber sobre Augmented Reality?

Grande parte das pessoas tem um conceito de Realidade Aumentada definido apenas visualmente. Se tiver qualquer conteúdo digital com uma imagem captada em tempo real atrás, trata-se de de AR. Essa é uma visão equivocada sob o ponto de vista teórico e técnico, mas como negócio, pouco importa. Para os curiosos, deixo um vídeo abaixo que explica os requisitos básicos para um software possuir a tecnologia da AR.

Depois de entendido o que é Augmented Reality, entenda também as diferenças para Virtual Reality (VR) e Mixed Reality (MR). Em uma Realidade Aumentada, não existe imersão completa, apenas parcial. Já na Realidade Virtual a imersão é completa. Mixed Reality é a combinação da tecnologia de AR com VR. Um software com funcionalidades de Realidade Virtual e de Realidade Aumentada. Veja abaixo um exemplo abaixo classificado por muitos como MR e, em seguida, uma imagem ilustrativa:

Realidade Virtual, Realidade Aumentada e Mixed Reality

Realidade Virtual, Realidade Aumentada e Mixed Reality

Virtual Reality vs Augmented Reality

Em 2017 nós gravamos um workshop sobre novas tecnologias interativas, abordando Realidade Aumentada, Realidade Virtual e Holografia. Já demos esse workshop de forma total ou fracionada em diferentes locais, como na Mackenzie, focado na área de Fisioterapia, e também periodicamente para agências (marketing, eventos etc). Apesar de ser um workshop focado na parte teórica e técnica, de processo produtivo, existem várias referências de projetos. Sabem qual possui maior interesse, disparado, entre essas tecnologias?

Realidade Aumentada, fase 2. Foi preciso até quebrá-la em duas partes para atender a um público mais técnico. Veja o número de visualizações de cada vídeo e confira você mesmo. Ficou assim:

Realidade Aumentada > Holografia > Realidade Virtual

Além do número de visualizações, temos também as solicitações comerciais que recebemos periodicamente. Neste caso, a diferença é ainda maior. A cada 10 clientes que buscam tecnologias inovadoras, 5 querem AR, 4 holografia e apenas 1 VR.

Holografia é uma tecnologia mais visual, artística, que pode ser combinada com desenvolvimento, mas não é comum ou obrigatório. Realidade Virtual é mais complexa de ser feita do que Realidade Aumentada. Envolve a produção de todo um cenário 3D, interação com objetos, imersão por completo. Mesmo sendo uma tecnologia muito acessível atualmente com os óculos de baixo custo, não é tão prática. Compare um óculos com app VR com um app de AR, que basta mirar para interagir.

Cada uma tem seu potencial para diferentes contextos, mas hoje existe mais demanda de AR, principalmente no Brasil.

Workshop Novas Tecnologias Interativas

Workshop Novas Tecnologias Interativas

Mercado de Augmented Reality antigamente (2008)

A primeira vez que tive contato com a tecnologia da Realidade Aumentada foi em 2008, na Pixellabs. Havia acabado de sair do mestrado na FEEC, Unicamp, com foco em Computação Gráfica. Vi naquele software uma real aplicação de várias disciplinas que tinha aprendido. Reconhecimento de padrões e renderização 3D em tempo real e de forma mapeada sobre um padrão. Soube então que, meses antes daquele projeto ser solicitado pelo cliente, a Trident fez uma AR com um código monocromático (não era bem um QR Code, era algo mais grosseiro). O usuário acessava um site com a tecnologia Flash, permitia o uso da sua câmera, mirava o código e via o logo Trident no ar. Para a época a marca atingiu em cheio seu objetivo. Fez barulho, fez as pessoas falarem sobre o que ela tinha feito.

Mercado de Augmented Reality atualmente

Hoje em dia, se alguma marca fizer exatamente isso, fica uma ação ultrapassada e sem graça. Usar AR para mirar algo e ver o logo divulga mais a tecnologia do que a marca. A tecnologia evoluiu e não é mais obrigatório o uso de imagens monocromáticas ou mesmo QR Codes. É possível reconhecer uma série de objetos e imagens. Uma capa de um livro, uma obra de arte, uma camiseta e um cardápio são exemplos 2D. Um rosto humano, algumas esculturas e um carro são exemplos de objetos 3D bem definidos. São todos exemplos de padrão de reconhecimento, conhecido como marcador (marker AR), pois podem ser usados para marcar o ponto de partida de uma Augmented Reality.

Depois de reconhecer o padrão, é possível inserir diferentes tipos de conteúdo digital, como um vídeo, uma animação 3D ou uma interação. Para cada aplicação de AR, o conteúdo digital é escolhido da forma mais apropriada para entregar a mensagem desejada. Aqui estamos falando realmente do segundo passo para se ganhar dinheiro com AR. Idealizar uma combinação entre marcador e conteúdo digital que seja útil para determinado nicho de mercado ou aplicação específica. O ideal é um nicho porque, se um cliente não comprar sua ideia ou produto, vários outros do nicho podem. Enquanto que, em um software, projeto ou ideia para algo bem específico, o número de potenciais compradores ou investidores é menor.

Players de Augmented Reality

Quando digo players, refiro-me a empresas que desenvolvem software de AR. Em 2008 até meados em 2010, em São Paulo, existiam praticamente 2 grandes empresas que faziam software de AR: Pixellabs e Eyemotion. Em concorrências de projetos para grandes agências de marketing, as duas estavam sempre presentes. Aos poucos começaram a surgir várias outras. Uau tecnologia, Antidotodesign, Flex Interativa, Massfar e outras. Eu já tive oportunidade de trabalhar na Pixellabs e na Eyemotion e, posteriormente, conversar com outras empresas da área. Nenhuma, hoje, consegue trabalhar exclusivamente com a tecnologia da Realidade Aumentada. É um mercado muito restrito ainda no Brasil, de forma que a mesma mão de obra qualificada que faz um software de AR, também consegue desenvolver um software de VR. As empresas que eram focadas 100% em AR fora do Brasil sumiram com o tempo, como Total Immersion e Metaio.

Do parágrafo acima existem dois desdobramentos:

  • não existem muitas empresas atualmente que trabalham com AR no Brasil. Considerando empresas que fecham mais de 10 projetos ano e com um faturamento acima de 1 milhão de reais por ano, colocaria apenas 10 empresas nacionais.
  • é preciso definir muito bem no planejamento do negócio se irá trabalhar com AR, VR e/ou MR. Apesar dessas tecnologias compartilharem alguns itens de desenvolvimento em comum, como as duas requisitarem de um desenvolvedor 3D e de conteúdo digital, são bem diferentes na hora de vender.

Mão de obra relacionada

O sumiço de algumas empresas internacionais de AR deve-se também ao avanço da tecnologia usada para o desenvolvimento, pois antes não era tão simples fazer como é hoje. Com os sistemas operacionais Android e iOS incorporando cada vez mais funcionalidades pré-prontas de AR, as empresas focadas no fornecimento de SDK perderam força. Só os mais fortes sobreviveram ou foram comprados pelos grandes. Atualmente, o ARKit da Apple e o Vuforia que vem integrado na Unity 3D são excelentes plataformas de desenvolvimento rápido, mas existem diversas outras opções. Sugiro a leitura desse post para quem quiser saber mais sobre.

Por outro lado, contratar uma equipe fixa com o expertise necessário para esse tipo de desenvolvimento pode representar uma armadilha. Apesar da tecnologia estar evoluída e muitos desenvolvedores iniciantes conseguirem fazer apps de AR, em geral, o cliente solicita regras e personalizações que requerem certo nível de domínio de programação. A programação precisa ser feita considerando o espaço 3D, sem tantos recurso pré-prontos como mirar uma embalagem e ver um vídeo. Um desenvolvedor 3D, que programa uma AR, assim como designer 3D, que produz objetos ou animações 3D, ou um editor de vídeo, que produz e edita vídeos, custa caro se contratado mensalmente. Para o desenvolvedor, se for pleno (mais de 2 anos de experiência), é um salário a partir de 6 mil reais PJ. Menos que isso, dificilmente se contrata. É por isso que as empresas menores, tanto solicitantes quanto fornecedores, adotam o trabalho colaborativo com freelancers.

Fôlego comercial necessário

Pensando como negócio, é possível ter duas visões com respectivas consequências.

Na primeira, se contrata uma equipe de desenvolvimento e outra comercial. A matemática é óbvia: a equipe comercial tem que vender mais do que a folha de custo fixo da empresa, somadas todas as despesas (comercial, desenvolvimento, administrativa, licenças etc). O quanto mais depende de margem de lucro, tempo de retorno de investimento e outras variáveis. O fato é que ter uma equipe custosa, em um cenário de crise, impõe a necessidade de vender um certo montante por mês. Atualmente, será que é mais fácil vender 10 projetos de AR no mês, a um custo baixo, ou 1 projeto grande a um custo alto?

A resposta dependerá do fôlego comercial. Se os vendedores tiverem bons contatos, com empresas que fecham projetos recorrentemente, a contratação de equipe fixa se justifica. Agora, começar uma empresa do zero, mas contratando de cara uma equipe fixa, sem prévios contatos da área, em geral não dá certo. Coloco em geral porque pode ser que alguém injete uma grana enorme em uma startup que terá de 3 a 5 anos para dar resultado. Daí pode ser que ela vire, mas sem isso, é muito difícil.

O que nos leva para a segunda visão. Criar produtos escaláveis com a tecnologia da Realidade Aumentada, de modo que um cliente possa pagar uma taxa mensal enquanto usar o serviço. É o conceito conhecido de SaaS, Software as a Service, mas aplicado para AR. Assim, um único desenvolvimento permitirá atender n clientes. É preciso de uma equipe fixa de atendimento e suporte, não comercial e de produção. O produto pronto com site e app, junto com marketing e cases de uso, atuará como vendedor/comercial. Eventualmente, é preciso de produção para adicionar funcionalidades.

Negócio do presente e futuro

O terceiro passo, portanto, consiste na definição de modelo de negócio conforme seu fôlego comercial e sua visão de aplicação da tecnologia. De nada adianta investir em um software de AR escalável se, na prática, ele não atrair interessados. Não basta existir a funcionalidade de ser escalável. É preciso ser de fato e, para isso, a ideia tem que ser realmente boa para que o marketing a impulsione.

Vou dar alguns exemplos aqui de bons negócios para diferentes portes de empresas contratantes e contratadas.

Negócios grandes

O primeiro é para empresas de tecnologia grandes com clientes grandes. Imaginem um software de AR que colecione embalagens de marcas e, assim, proporcione um programa de fidelidade via Realidade Aumentada. Neste exemplo será preciso considerar outros parâmetros, além dos de AR, para identificar de forma única cada embalagem. Funciona como um álbum de figurinha, mas que cada elemento é um produto ou embalagem da marca.

Quando falamos em embalagens de produtos, como os de supermercado e farmácia, dá para citar o app BlippAR. É um app de Augmented Reality muito famoso e focado em reconhecimento de embalagens para fins promocionais. Ele permite o uso com AR e com AI (visão computacional). Por exemplo, você mirar a embalagem e ir para um site, no lugar de ver um conteúdo mapeado sobre ela.

Repare que uma embalagem pode levar o usuário para um mix de conteúdos interativos. Pode ter um vídeo, um 3D, uma interação com foto, um game ou o link para uma página. A referência abaixo mostra um exemplo de um conteúdo mais elaborado:

Esse tipo de ação, normalmente, possui também outros objetivos de longo prazo, de forma que o uso da AR é apenas a cereja do bolo. Os apps armazenam cadastros e criam um novo canal de relacionamento com clientes mais tecnológicos. Além desses clientes interagirem, muitas vezes acabam divulgando ainda mais a marca, no famoso boca a boca, o que hoje é ampliado por compartilhamento de mídias, como vídeos, em apps como WhatsApp e Instagram.

Como o valor de um projeto de TI varia de acordo com suas funcionalidades, de forma que elas podem variar muito, considere que projetos similares a esse possuem preço acima de 100 mil reais.

Negócios intermediários

Na opção acima, há de se notar, não é tão simples vender. Mesmo você tendo boas ideias e sabendo desenvolver um app de AR, você dificilmente conseguirá sucesso se mandar um e-mail para o contato de grandes empresas oferecendo seu produto. É preciso ter relacionamento para chegar nos efetivos compradores dentro de grandes empresas, coordenadores e diretores de markting, de TI ou nos que possuam autonomia de compra e uso equivalente. Caso não tenha relacionamento, um bom portfólio, mostrando o melhor do que é capaz de fazer, poderá ajudar na missão de prospectar um grande cliente. Normalmente, aliás, é assim que funciona. A empresa começa com clientes menores, faz sucesso, e consegue entrada em clientes maiores, mas essa não é uma regra absoluta. Em alguns casos, as próprias empresas grandes procuram por fornecedores na internet e podem encontrar exatamente você! Vai do foco que você der a sua divulgação.

Por exemplo, eu foco no uso de AR para fins educacionais. Uso Augmented Reality para explicar, normalmente, conhecimentos tridimensionais, como vetores, objetos 3D, malha de pontos etc. O marcador pode ser uma página de uma apostila, a capa de um livro. O conteúdo 3D também pode variar bastante. Faço um esforço para que, clientes interessados em usar AR para educação me encontrem, pois é a área que sou especialista dentro da AR. Já testei o aprendizado ao dar aulas com AR com vídeos vs AR com conteúdos interativos vs sem AR. Esse tipo de venda, casada com um material didático, é um exemplo de negócio intermediário.

Normalmente, as opções de conteúdo são: vídeo, objeto 3D estático ou animado, ou conteúdo interativo. São projetos que, se oferecidos em pacotes (reconhecer e diferenciar 10 páginas, por exemplo), variam de 30 a 50 mil reais.

Negócios pequenos

Fazendo fronteira com os negócios intermediários, cito os softwares de AR que podem ser feitos para eventos. Por exemplo, estandes que vão exibir suas marcas, produtos e serviços e querem usar a tecnologia da AR para potencializar alguma mensagem ou demonstração durante o evento. Um software de AR para eventos pode variar de 5 a 30 mil reais, em média, a depender de suas funcionalidades. Veja um exemplo:

Agora, negócios efetivamente pequenos podem ser feitos mesmo por players iniciantes. Imagine um app de AR para Android ou iOS, ou mesmo um site, capaz de reconhecer uma simples imagem. Uma vez reconhecida, ela toca um vídeo. Abstraia a ideia e pense em diversos clientes que podem se beneficiar com uma funcionalidade dessas. O quanto de valor agregado isso pode adicionar aos seus produtos.

Camisetas, rótulos de cerveja, vinho, água, embalagens de qualquer tipo (cosméticos, comida, limpeza, manutenção) possuem tanto empresas grandes quanto pequenas. Imagine que, para uma empresa pequena, ter um diferencial destes que nem uma empresa grande tem, pode representar uma vantagem corporativa estratégica. Suas chances de sucesso serão maiores na prospecção de clientes menores no começo, mas com possibilidade de atingir grandes impactos em resultados.

Outro dia vi uma reportagem sobre AR em canecas. A empresa abriu focada nessa ideia. Assim, vende canecas como produto principal, mas possui esse valor agregado que é ver conteúdos lúdicos sobre o produto físico usando um app de AR. Pergunto: essa reportagem seria feita se o produto não tivesse AR? O dono diferenciou seu produto.

De repente você conhece um amigo, parente, alguém que esteja começando a produzir camisetas, cervejas artesanais (está na moda!), produtos saudáveis e fit (também está!).  Imagine oferecer um app que mostre um vídeo do dono dando boas vindas para o consumidor que acabou de comprar o produto.

Negócios grandes disfarçados de pequenos

Finalizo citando um modelo de negócio que acredito que funciona para um certo perfil de clientes. Imagine que você faça um sistema de AR que aceite o mapeamento de uma imagem para um conteúdo. Então, usando seu app pronto, você vende os mapeamentos de AR (marcador -> conteúdo) dentro dele. O cliente vai no seu site, paga, digamos, R$ 29,90, modelo de negócio Spotify e Netflix, e consegue entrar com seu marcador e vídeo. Ao fazer isso, recebe um código, que é usado no seu app (o que você fez, afinal, neste caso, o cliente não terá um app próprio. Ele usará o seu).

Seu cliente, bem como os clientes do seu cliente, baixarão seu app, usarão o código fornecido por ele e conseguirão ter acesso ao recurso da AR. É assim que funciona o BlippAR e, no Brasil, o Realidade Aumentada Brasil, só que com valores maiores que esses que citei.

Apesar de “parecer” pequeno o negócio, não se engane. O trabalho para fazer um app desses, genérico, um app que cria apps ou que tem a funcionalidade de atualizar suas propriedades dinamicamente, é só pequeno no valor para um novo cliente como uma estratégia de negócio moderna e eficiente. Isso potencializa a escala. Na prática, o desenvolvimento de um app com tais características tipifica um negócio grande, custando, seguramente, acima de 50 mil reais.

E aí, consegui lhe ajudar em algo? Motivei, freei ou norteei sua ideia de usar Augmented Reality como negócio? Escreva para mim, quero saber! Mande um e-mail para leandro@mentalguild.com.br ou deixe seu comentário abaixo.

Bons negócios, sejam eles de qualquer tamanho!

Sobre o Autor

Leandro Pinho Monteiro

Leandro Pinho é engenheiro de computação, graduado em Ciência da Computação na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e mestre em Engenharia da Computação na Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação (FEEC) da UNICAMP, ambas formações com foco em Computação Gráfica. Possui experiência no desenvolvimento de sistemas interativos 3D para pontos de venda, marketing e eventos. Atualmente trabalha como consultor de tecnologia e é o responsável pela coordenação dos cursos oferecidos na Universidade da Tecnologia.